domingo, 22 de junho de 2008

Fatos do domingo, 22/06/2004

Bauru, 22 de junho de 2006

À partir de hoje domingo, farei um resumo sobre meu dia-a-dia, contando coisas boas e coisas ruins.
Sexta-feira, dia 20/06, depois de mais uma semana de muito trabalho, sem dinheiro, e sem minha filha (já que ela fica com a mãe de domingo às 18hs à sexta às 18hs - teoricamente e verbalmente), saí do meu trabalho e liguei na casa dela e a avó materna atendeu. Pedi que chamasse a Rafaela. Falei com a Rafa, como normalmente falo e nem deveria (pq o horário deveria estar no papel e ainda não foi decidido judicialmente), que iria buscá-la. Ela ficou em silêncio e quando isso acontece é que ela está em dúvidas, pois ao invés dela vibrar com o fato de eu ir buscá-la sempre, ela pergunta pra quem está do lado se pode vir, fica numa "sinuca de bico"....tadinha, uma criança de quase 4 anos, já aprendendo a mentir, omitir e tomando pressão.
Ao telefone, a avó materna disse que ela não queria vir e ficou por isso mesmo.E como não confio, por mil motivos e que eu infelizmente não posso aqui relatar, não fui e vim triste pro meu apto, chateado, inconformado, mas não tão nervoso quanto eu costumava vir.
No sábado de manhã, minha mãe liga e diz que meu pai foi buscá-la e eu disse que iria depois pra lá, mesmo sem vontade.
Fui, almoçamos na casa de uma tia minha, onde amo estar, me dá tranquilidade de desabafar, e fazer um humor maravilhoso, ao lado de minha prima, deixando sempre o ambiente feliz.Foi uma feijoada deliciosa, relembrando nos anos 80, na casa da minha Vó Cida. Talvez, a casa da família que me sinto mais à vontade e confiança plena nas pessoas de lá, que tanto amo.
Ás 16hs, minha filha e eu fomos ao Cisne Real, na festa junina muito esperada e bacana. Encontrei um colega da Fatec e outros conhecidos e fiquei conversando bastante com esse colega, que tbém tem uma filha, mas passa muito pouco o que passo, pois o bom senso prevalece na cabeça de sua ex-esposa. A Rafa dançou lindamente e voltamos horas depois pro apê, onde desenhamos, assistimos Dumbo, rimos, brincamos e ouvi mais uma vez declarações que me deixaram mal, muito forte pra idade dela.
Hoje (domingo) fomos ao Lalai almoçar e parecia que ia tudo bem, um almoço agradável, falta de assunto um pouco por motivos passados óbvios e falta de confiança, mas foi bom, todos gostamos, principalmente minha filha.
No meio do papo, minha mãe puxa um papo que sabe ser desagradável, perguntando se eu tinha combinado algo com ela e disse que não. E ela insistiu dizendo que a mãe da minha filha iria buscá-la às 15hs. (detalhe: foi esse o motivo que fui obrigado a sair da casa dos meus pais, ou seja, o fato dela não respeitar meu pouco tempo com minha filha e ir buscar sempre antes da hora, não deixar ela ir no aniversário da prima que tenho a maior afinidade e também no meu churrasco de aniversário desse ano, no dia 21 de abril - incrível né - pois é, à partir de hoje minha vida vai ser mais pública do que nunca, doe a quem doer.)
Conclusão: SEMPRE É O MESMO STRESS, DESNECESSÁRIO, JÁ QUE ELA ESTÁ ACOSTUMADA COM O HORÁRIO DELA COMIGO E NÃO ENTENDE, QUESTIONA, FICA BRAVA E COM RAZÃO, POIS NUNCA FOI RESPEITADO MEUS DIAS, SEMPRE CEDI E NÃO ME É DADO 1 MIN À MAIS.ESTOU CHEIO!
SÃO 18 HS (EM PONTO) E AINDA ESTOU COM UMA DOR DE CABEÇA FORTE, COM A PRESSÃO ALTA (COM CERTEZA) E PUTO COM O PODER QUE A GUARDA CAUSA NAS PESSOAS E A JUSTIÇA PRECISA FAZER ALGUMA COISA, POIS UMA FAMÍLIA FOI MANIPULADA POR ESSE PODER SUJO, DISSIMULADO E EGOÍSTA!

Um comentário:

Adri Miau disse...

"Quem ensinou tudo isto ao senhor, doutor?
A resposta veio prontamente:
O sofrimento."

Albert Camus in "A Peste".