domingo, 27 de setembro de 2009

Erupção interior


Erupção interior

Ejaculam pelos poros

Me procuro onde moro

Neuras, porra, catarro, choro

Mas tudo sai, numa rapidez necessária

A pressão é alta, mas esmurro a fobia

Os dentes rangem e protego minha imagem, a cria

Escarro, falo, tragos, tudo sai 'voando', atitudes mecânicas

Com prazer ou não, um afago verminoso, regorgitação satânica

Não quero sair do apto, não quero sair de mim

Me deixa compor, criatividades sem fim

Erupção interior

Me engula por favor, com ou sem amor

Interrupção exterior

Mande o espinho da mais fina flor

No orgasmo infinito...no arco-íris sem cor...


GUTO GUEDES - 27/09/2009 -

2 comentários:

Anônimo disse...

"...Me procuro onde moro

Neuras, porra, catarro, choro..."

Bicho, quase caguei nas calças de tanto rir.
Esse é o melhor poema, é a sua cara!
Beijos,
Papai Noel

Caldeirão Poético disse...

Valeu brou!bjs