Erupção interior
Ejaculam pelos poros
Me procuro onde moro
Neuras, porra, catarro, choro
Mas tudo sai, numa rapidez necessária
A pressão é alta, mas esmurro a fobia
Os dentes rangem e protego minha imagem, a cria
Escarro, falo, tragos, tudo sai 'voando', atitudes mecânicas
Com prazer ou não, um afago verminoso, regorgitação satânica
Não quero sair do apto, não quero sair de mim
Me deixa compor, criatividades sem fim
Erupção interior
Me engula por favor, com ou sem amor
Interrupção exterior
Mande o espinho da mais fina flor
No orgasmo infinito...no arco-íris sem cor...
GUTO GUEDES - 27/09/2009 -
2 comentários:
"...Me procuro onde moro
Neuras, porra, catarro, choro..."
Bicho, quase caguei nas calças de tanto rir.
Esse é o melhor poema, é a sua cara!
Beijos,
Papai Noel
Valeu brou!bjs
Postar um comentário