sexta-feira, 11 de março de 2011

Lampejos mentais

Dentro de mim,
se solidificava um monstro,
ia embora um assombro,
se caracterizava um polvo.....
Bomba H,
para que marcar,
tensão a mil,
mãos de Playmobil....
A hora em que fui buscar,
meu medo me fez frear,
a dor me fez pensar,
se valia a pena continuar...
Ondas em minha mente,
arrepios na minha nuca,
queria seguir em frente,
e não estar numa sinuca....
Preciso fazer arte,
de qualquer maneira,
seja música,
escultura ou teatro,
mas preciso disso
para meu crescimento enquanto alma...
Entrar em cena,
ou ficar nos bastidores,
é a dor sem pena,
dos seus opositores.
Pensamento em você,
sem ar eu fico,
tento te entreter,
mesmo pagando mico...
ARTE SEM FRONTEIRAS,
CRIATIVIDADE SEM FIM,
ROMPIMENTO DE BARREIRAS,
RECEBENDO SEU SIM....
Você era meu porto seguro,
o elo entre o bem e o mal,
Meu refúgio, meu muro,
minha árvore de Natal...
A ânsia de entrar em cena,
o medo de errar o ato,
a merda de ter que ter pena,
o gosto amargo de engolir o sapo.....
O choque de quem eu falo,
Cicatrizes do presente,
É melhor quando me calo,
E ouço, com saudade, as vozes dos ausentes.....
O trânsito dos neurônios,
a fuga dos olhares,
o encontro dos hormônios,
as dores nos maxilares....


GUTO GUEDES

4 comentários:

Anônimo disse...

Lindo!!! Sera que vc falava de mim qdo escreveu isso?

Anônimo disse...

Te amo tanto........

Rô disse...

Cara ! vc é um artista !! é um privilegiado !!
Transforma dor em palavras envolventes, me faz sentir que não sou diferente !!
Parabéns ! é jovem, mas tem maturidade necessária p/ um artista de primeira.
Segue em frente cara !!

Caldeirão Poético disse...

Obrigado Rô, sei disso, mas ando muito mal de saúde mental.
Espero melhorar
Beijos com carinho do poeta e amigo
GUTO GUEDES